quarta-feira, 11 de junho de 2014

Trilogia Divergente, Veronica Roth (Cuidado: Spoilerzado)

Oi, oi, gente!!
Faz muito tempo que não faço resenhas, mas cá estou eu para resenhar a minha leitura mais recente: a trilogia Divergente, da escritora norte-americana Veronica Roth.
Pois bem, já começo dizendo que não minha trilogia favorita, porém com bons potenciais para ser a de muita gente. Comparam-na muito com Jogos Vorazes, e ok, ok! eu entendo! São distopias. Países "destruídos" e futuristas. Protagonistas fortes e feministas. 
Mas, vamos
lá! São mundo diferentes, enredos diferentes, personagens com características distintas. POR FAVOR, NÃO ANDEM POR AÍ DIZENDO QUE "AI, ESSA É MELHOR QUE ESSA OUTRA POR CAUSA DISSO OU DAQUILO"!!! Você não pode afirmar isso. Pode ser sua opinião, mas não saia colocando que TODO MUNDO prefere isso ou aquilo. É por palavras nas bocas dos outros. NÃO FAÇAM ISSO!
Mas vamos ao enredo da trilogia completa e minhas considerações sobre cada livro.
Gosto de imaginar essa história como uma coisa única e não como algo dividido e fracionado. A História é contínua nos livros. Tanto é que se você não ler o primeiro livro, Divergente, não entenderá os seguintes.
(A PARTIR DAQUI COMEÇA A SPOILERZAR. SE VOCÊ NÃO LEU, PARE POR AQUI E VOLTE OUTRO DIA.... Não diga que não avisei.)

A história se passa numa Chicago futurista. Beatrice Prioracaba de completar 16 anos e se vê diante de um embate: Qual facção escolher? Ficar com minha família ou ser quem sou ou quero ser? Isso tudo porque dentro da cidade, murada por uma cerca imensa que os "protege" do mundo exterior, existe um sistema que é dividido em grandes grupos: Audácia, Abnegação, Franqueza, Erudição e Amizade, cada um deles responsável por uma função dentro da organização. Assim, quando se completa determinada idade, o adolescente participa de um "teste vocacional" para que saiba a qual facção pode pertencer, normalmente apenas uma. Tris, crescendo na Abnegação onde todos são altruístas e solidários, se via sufocada por aquela realidade, já que de fato não era tão solidária quanto seus pais ou como seu irmão; e quando participa do Teste de Aptidão e ele aponta três facções de escolha e a instrutora, Tori, a aponta como Divergente, ela vê tudo dito como sólido em sua vida se dissolver.

Na Cerimônia de Escolha, ela decidi ir para a Audácia, o grupo aventureiro e "rebelde" responsável pela segurança da cidade, que desde pequena chamava sua atenção.  A partir daí nós vemos o desenvolver da história dentro desta facção. Até que uma inimiga surge: Jeanine Matthews, líder da Erudição. Uma Hitler da vida. Que quer ver a cidade livre os Divergentes, pessoas que possuem aptidão para mais de uma facção, imunes a uma diversidade de soros desenvolvidos pela Central (que até divergente você não sabe que existe) e geneticamente curados ou puros... Esqueci de dizer que Tris se apaixona por Tobias, Quatro, que é o treinador dela durante o processo de iniciação da Audácia. Isso é realmente importante de lembrar.
Para resumir: Tris e uma legião de Divergentes lutam contra Jeanine para que a verdade, guardada junto aos que estavam no governo, fosse revelada. Jeanine perde, morre, e a verdade vem a tona: tudo que eles conhecem, a cidade, as facções, seus nomes... foi tudo um experimento da Central para elaborar um modelo de civilização dócil, sem caos nem problemas, através da perpetuação dos genes "curados" dos Divergentes pela a sociedade. Mas nem tudo saiu com planejavam.
Termina que Tris e uma pequena porção de amigos, Divergentes ou não, se reúnem rumo a Central para desvendar o porque de tudo aquilo e se distanciar de um passado que os perturba.

Eles vão, descobrem, fazem uma reforma armada, derrubam o governo atual, Tris morre e Tobias vive sozinho ao lado da mãe. FIM dos livros.

O final é mais ou menos esse. Sim,é um lixo. Mas já expliquei que não é minha trilogia favorita então não vou defender isso dizendo que foi para o bem da história ou para a melhor absorção do enredo. É um lixo, mataram a Tris e pronto.
Agora minha percepção sobre as entre linhas: Diferente dos outros livros, em Covergente a narração é feita pelos protagonistas da história: Tris e Tobias. Assim, temos uma aproximação com o Quatro e toda a sua visão sobre os acontecidos, o que nos dá um outro ponto de vista do enredo, e não só o Tris, permitindo-nos avaliar se aquela situação tem tamanha proporção que um dos personagens afirmava ou era só uma constatação pessoal do personagem. Porém, penso que a primeira pessoa não corresponde adequadamente as necessidades da própria história. Seria melhor se esta fosse escrita inteiramente em terceira pessoa, nos permitindo mais pontos de vista e menos contradições, como há nessa distopia.
Mas... é né? Consigo tirar algumas coisa dessa trilogia: Amem os outros mesmo com todos os seus defeitos. Lutem, pois é a única forma de se chegar onde se almeja. e etc.. etc...

Como vocês já devem ter visto, eu assistir o filme e fiz resenha dele aqui no blog e eu amei.

Só que o final da trilogia desconstruiu essa imagem de série incrível que eu tinha e espero um pouco mais dos produtores dos Filmes Insurgente e Convergente, já que Divergente teve um final incrível nas telonas; quero ver o que conseguem fazer com o resto da trilogia.


Então é isso. Falem comigo! Vcs tão de férias? Quais suas expectativas para elas? e etc...
Bjs e Abraços....
Thayane G. Santos

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