INTRODUÇÃO
Para
melhor compreensão do conteúdo didático, regido ao longo deste primeiro
trimestre pela coordenação esportiva do Instituto Brasil, é de total
necessidade que haja a efetuação dos exigidos relatórios de pesquisa. A partir
deles o aluno, além de cumprir com o lado prático da matéria acadêmica de
Educação Física, põe a prova sua capacidade escrita relatando o resultado final
de pesquisas sobre um determinado tema, que foi trabalhado ao longo das aulas,
consciente ou inconscientemente.
Neste trimestre,
é possível observar o desenvolvimento de um seguimento esportivo a partir do
decorrer das aulas: os jogos cooperativos. Estes serão expostos e
caracterizados, esquematizados e exemplificados, já que foram determinados como
tema para este relatório trimestral.
DESENVOLVIMENTO
Jogos
Cooperativos são dinâmicas em grupo que enfatizam a participação e cooperação
coletiva para o cumprimento de um objetivo; sem violências e cada um no seu
tempo; provando que a relação de equipe, onde todos trabalham para um bem comum,
é mais vantajosa, pois agrega capacidades e torna problemas mais fáceis de
serem dissolvidos.
Estes
jogos servem para unir pessoas e reforçar a confiança coletiva, ensinando-nos a
lidar com nós mesmos e com os outros e, apesar de não estarem “nos mais
“brincados”” em atividades recreativas, estão presentes nas mais diversas
situações cotidianas, onde temos que nos unir para decidir o melhor, seja numa
reunião ou numa audiência, ou para realizar uma ação maior, um fechamento de
contrato ou a construção de um edifício.
Como
podemos então determinar se um jogo é cooperativo ou, simplesmente,
competitivo? Segue abaixo um quadro com uma série de diferenças entre estas
duas modalidades:
Jogos Competitivos
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Jogos Cooperativos
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São
divertidos apenas para alguns
|
São
divertidos para todos
|
A
maioria tem um sentimento de derrota
|
Todos
têm sentimento de vitória
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Alguns
são excluídos por falta de habilidades
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Há
mistura de grupos que brincam juntos, criando alto nível de aceitação mútua
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Aprende-se
a ser desconfiado
|
Todos
participam e ninguém é rejeitado ou excluído
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Os
perdedores ficam foram do jogo e simplesmente se tornam observadores
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Os
jogadores aprendem a ter um senso de união e a compartilhar o sucesso
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Os
jogadores não se solidarizam e ficam felizes quando alguma coisa “ruim”
acontece aos outros
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Desenvolve-se
autoconfiança pois todos são bem aceitos e receptivos
|
Pouca
tolerância à derrota, desenvolvendo em alguns jogadores o sentimento de
desistência frente às dificuldades
|
A
habilidade de perseverar face ás dificuldades é fortalecida.
|
Exemplos de jogos cooperativos são:
1.
Passando o Bambolê
Material: vários bambolês. Forma-se
um grande círculo com os alunos de mãos dadas com o bambolê entre os braços de
dois alunos que terão de passar o bambolê sobre o corpo sem soltar as mãos. O
professor para dificultar ainda mais, deverá ir colocando aos poucos mais
bambolês no espaço livre para que os alunos passem os bambolês sem deixar o
outro bambolê que vem atrás acumular.
2.
Carangueijobol
O professor divide os alunos em duas equipes. Os alunos são colocados em seus respectivos campos e dentro da área de gol e só poderão se movimentar em 4 apoios. A bola é colocada no centro da quadra e ao sinal do professor, ambas as equipes saem na posição de quatro apoios em direção a bola que está no centro da quadra. O objetivo é marcar gol no time adversário. Não podendo colocar a mão na bola (somente o goleiro pode). As regras são as mesmas do futsal. Essa atividade exige muito dos músculos inferiores e posteriores, portanto é necessário um alongamento mais amplo.
O professor divide os alunos em duas equipes. Os alunos são colocados em seus respectivos campos e dentro da área de gol e só poderão se movimentar em 4 apoios. A bola é colocada no centro da quadra e ao sinal do professor, ambas as equipes saem na posição de quatro apoios em direção a bola que está no centro da quadra. O objetivo é marcar gol no time adversário. Não podendo colocar a mão na bola (somente o goleiro pode). As regras são as mesmas do futsal. Essa atividade exige muito dos músculos inferiores e posteriores, portanto é necessário um alongamento mais amplo.
3.
Vaqueiro Laçador
Formação inicial:
Alunos espalhados pela quadra, o professor coloca no fundo da quadra, diversos
bambolês. Escolhe um aluno que será o Vaqueiro que colocará um bambolê na
cintura (simbolizando o cavalo) e o outro bambolê na mão (simbolizando uma
corda). Ao sinal do professor, o aluno (vaqueiro) sai em perseguição aos demais
alunos. Assim que algum aluno for laçado, este deve pegar dois bambolês que
estão no fundo da quadra e se torna vaqueiro, ajudando o primeiro na captura dos
demais. Termina a atividade quando todos forem capturados.
E outros.
E outros.
CONCLUSÃO
Aprendemos com esse relatório a
importância de brincadeiras que desenvolvem o trabalho em equipe no indivíduo; a
aparente diferença entre jogos cooperativos e jogos competitivos; como o resultado
destas brincadeiras é necessário no nosso cotidiano; jogos que possuem todas as
características citadas no quadro e etc. ; mas o mais importante: o valor de
cada uma desses jogos para a nossa vida social, a partir do momento que esses
jogos nos ajudam a desenvolver qualidades dignas de seres humanos civilizados e
participantes de um meio harmonioso e sereno.
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