sábado, 20 de setembro de 2014

Trabalho Completo: Jogos Cooperativos

INTRODUÇÃO

            Para melhor compreensão do conteúdo didático, regido ao longo deste primeiro trimestre pela coordenação esportiva do Instituto Brasil, é de total necessidade que haja a efetuação dos exigidos relatórios de pesquisa. A partir deles o aluno, além de cumprir com o lado prático da matéria acadêmica de Educação Física, põe a prova sua capacidade escrita relatando o resultado final de pesquisas sobre um determinado tema, que foi trabalhado ao longo das aulas, consciente ou inconscientemente.
            Neste trimestre, é possível observar o desenvolvimento de um seguimento esportivo a partir do decorrer das aulas: os jogos cooperativos. Estes serão expostos e caracterizados, esquematizados e exemplificados, já que foram determinados como tema para este relatório trimestral.   

DESENVOLVIMENTO

            Jogos Cooperativos são dinâmicas em grupo que enfatizam a participação e cooperação coletiva para o cumprimento de um objetivo; sem violências e cada um no seu tempo; provando que a relação de equipe, onde todos trabalham para um bem comum, é mais vantajosa, pois agrega capacidades e torna problemas mais fáceis de serem dissolvidos.
            Estes jogos servem para unir pessoas e reforçar a confiança coletiva, ensinando-nos a lidar com nós mesmos e com os outros e, apesar de não estarem “nos mais “brincados”” em atividades recreativas, estão presentes nas mais diversas situações cotidianas, onde temos que nos unir para decidir o melhor, seja numa reunião ou numa audiência, ou para realizar uma ação maior, um fechamento de contrato ou a construção de um edifício.  
            Como podemos então determinar se um jogo é cooperativo ou, simplesmente, competitivo? Segue abaixo um quadro com uma série de diferenças entre estas duas modalidades:


Jogos Competitivos


Jogos Cooperativos
São divertidos apenas para alguns
São divertidos para todos
A maioria tem um sentimento de derrota
Todos têm sentimento de vitória
Alguns são excluídos por falta de habilidades
Há mistura de grupos que brincam juntos, criando alto nível de aceitação mútua


Aprende-se a ser desconfiado
Todos participam e ninguém é rejeitado ou excluído
Os perdedores ficam foram do jogo e simplesmente se tornam observadores
Os jogadores aprendem a ter um senso de união e a compartilhar o sucesso
Os jogadores não se solidarizam e ficam felizes quando alguma coisa “ruim” acontece aos outros

Desenvolve-se autoconfiança pois todos são bem aceitos e receptivos
Pouca tolerância à derrota, desenvolvendo em alguns jogadores o sentimento de desistência frente às dificuldades


A habilidade de perseverar face ás dificuldades é fortalecida.

Exemplos de jogos cooperativos são:
1.  Passando o Bambolê
Material: vários bambolês.                                                                                                 Forma-se um grande círculo com os alunos de mãos dadas com o bambolê entre os braços de dois alunos que terão de passar o bambolê sobre o corpo sem soltar as mãos. O professor para dificultar ainda mais, deverá ir colocando aos poucos mais bambolês no espaço livre para que os alunos passem os bambolês sem deixar o outro bambolê que vem atrás acumular.
2.  Carangueijobol
O professor divide os alunos em duas equipes. Os alunos são colocados em seus respectivos campos e dentro da área de gol e só poderão se movimentar em 4 apoios. A bola é colocada no centro da quadra e ao sinal do professor, ambas as equipes saem na posição de quatro apoios em direção a bola que está no centro da quadra. O objetivo é marcar gol no time adversário. Não podendo colocar a mão na bola (somente o goleiro pode). As regras são as mesmas do futsal. Essa atividade exige muito dos músculos inferiores e posteriores, portanto é necessário um alongamento mais amplo.

3.  Vaqueiro Laçador
Formação inicial: Alunos espalhados pela quadra, o professor coloca no fundo da quadra, diversos bambolês. Escolhe um aluno que será o Vaqueiro que colocará um bambolê na cintura (simbolizando o cavalo) e o outro bambolê na mão (simbolizando uma corda). Ao sinal do professor, o aluno (vaqueiro) sai em perseguição aos demais alunos. Assim que algum aluno for laçado, este deve pegar dois bambolês que estão no fundo da quadra e se torna vaqueiro, ajudando o primeiro na captura dos demais. Termina a atividade quando todos forem capturados.

E outros.
CONCLUSÃO


            Aprendemos com esse relatório a importância de brincadeiras que desenvolvem o trabalho em equipe no indivíduo; a aparente diferença entre jogos cooperativos e jogos competitivos; como o resultado destas brincadeiras é necessário no nosso cotidiano; jogos que possuem todas as características citadas no quadro e etc. ; mas o mais importante: o valor de cada uma desses jogos para a nossa vida social, a partir do momento que esses jogos nos ajudam a desenvolver qualidades dignas de seres humanos civilizados e participantes de um meio harmonioso e sereno.

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